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Tempo

“O que vale a pena procurar quando se trata de tempo é a satisfação,
ou melhor ainda, o tempo que encanta”
(Black & Bailey, 2006, p.2).

 

O tempo é algo escasso e precioso. Quanto mais apreciarmos o tempo, mais prazer retiramos da vida e mais gratidão sentiremos do passado. O tempo é a única coisa que possuímos na vida de verdade, sem ele nada faria sentido.  Porém, é preciso prestar-lhe muita atenção, pois passar por passar pela vida é simplesmente sobreviver.

Desperdiçar tempo sem se realizar o que se ambiciona, o que se deseja, é arrependimento num breve Futuro. Por vezes, são necessárias paragens, reflexões, reprogramações, e o tempo presente é exemplo disso. Contudo, não desperdicemos tempo com lamentações, mas sim com ações, por mais pequenas que sejam; não percamos tempo com julgamentos ou pensamentos infundados, mas sim analisemos factos e foquemo-nos nas soluções.

Tomemos a decisão de viver um tempo com amor e otimismo (realista), perseverança e resiliência, com calma e esperança de que iremos viver e construir melhor.

Conquistemos condições básicas de vida bem satisfatórias para os idosos  junto dos decisores, empresas e/ou instituições, no sentido de incrementar o bem-estar de cada pessoa, agora e no futuro. Quem não deseja chegar ao tempo da reforma e observar o seu passado com orgulho e gratidão? E, ao mesmo tempo, ser tratado com serenidade, bondade, dignidade e respeito por uma vida que foi vivida com valores e com o propósito de dar e fazer o melhor que sabia?

Poucas são as pessoas que sabem o dia e a hora da partida, mas podem saber viver com sabedoria definindo ações e significados de vida que enriquecem o seu tempo finito e o dos outros. Assim, com coragem, cidadania, determinação e entusiasmo, consideremos viver a vida fazendo o nosso melhor possível e ser o melhor possível.

Cinco ações a implementar ou a notar:

Fixar objetivos e compromissos, que façam sentido para si. Escrever cada objetivo de forma específica, baseado em algo positivo, que seja realista e determinar um tempo para alcançá-lo. Como defendeu Viktor E. Frankl «A procura de sentido é chave para a saúde mental e desenvolvimento humano».

Fortalecer a resiliência, dá mais resistência para os efeitos nocivos da doença. Desmontar os pensamentos enviesados ou ruminantes, questionar quais os factos reais presentes nesses pensamentos e avançar com soluções.

Saborear as alegrias da vida, tomar um bom café, um elogio que nos fizeram em casa ou no trabalho, o pôr-do-sol, as diferentes flores à nossa volta…

Alimentar os seus relacionamentos positivos; quando nos ligamos positivamente aos outros sentimo-nos melhor. Qualquer altura da vida é boa para fazer novas amizades ou/e fazer reconciliações.

Estar grato (a), praticar a gratidão na nossa vida diária contribui para aumentar o bem-estar subjetivo diário (Felicidade).

 

Rosa Lima – Felicitadora

 

 

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